Ao decorrer dos anos o homem cria necessidades para si mesmo. A saga pela “serventia” neste universo de seres errantes é constante, interminável. Cada qual procura discorrer a sua historia da melhor forma possível, mesmo que pareça impossível.
Seres implacáveis na aceitação comum buscam com aferro o significado de existir, ser e estar. Quase-homens, quase-vivos, semelhantes, perecíveis. Porque corremos ao infinito, ao desconhecido? Somos indivíduos sem direção, planos, estratégias. Procuramos a magnitude da existência e deixamos de lado o valor de sobreviver.
A futilidade avassaladora semeia o opróbrio no coração do homem. A importância do mínimo é ofuscada pela “falsa beleza” do máximo. Então somos arrebatados pela normalidade e tornamo-nos iguais, robóticos, padronizados. A corrida pelo reconhecimento, status, medalhas e mérito; conduz o homem para o abismo da desolação.
O Amor, a aliança, a compaixão, a vida! Palavras aniquiladas pelo congestionamento da ganância, do poder, da honra. O amor ao próximo é desarraigado pelo aclamado egocentrismo. Ornamentados por cabrestos, frente á um espelho, nossos olhos permanecem fixados no “Eu”. Eis a questão: Quantas vezes nos temos feitos cegos, para as coisas valorosas da vida e das pessoas?
A inversão de valores tornou-se um incêndio incontrolável. O universo está em chamas caminhando para a destruição. Diante do “Armageddon” permanecemos preocupados com nossas roupas de banho e o filtro solar. Uma grande voz ecoa dizendo: Escutai, vós homens incrédulos, vós homens desonestos, vós homens profanos. Vós, homens e mulheres indecentes, vós, escravos da luxuria e das paixões. Vós, escarnecedores da verdade de Deus, como podeis escapar da danação do Inferno? (Paul washer – O julgamento)
Voltemos nossos olhos para aquilo que tem valor. Voltemos a valorizar o mínimo... Antes que seja tarde demais! Espero que a ganância seja como uma órfã! Despertai-vos para a realidade... Vós dormentes!
Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? (Marcos 8:36)
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